O Grupo AFD publica seu primeiro relatório TCFD sobre sua gestão de riscos financeiros relacionados ao clima

publicado em 19 October 2021
  • logo linkedin
  • logo email
Energia renovável: parque eólico na África do Sul
Como o Grupo Agence Française de Développement (AFD) leva em conta os riscos financeiros relacionados às mudanças climáticas em suas atividades? Desde 18 de outubro, com a publicação online do primeiro relatório TCFD, a explicação detalhada está disponível para todos com um clique no site da AFD.

Enquanto instituição financeira, o Grupo AFD deve estar em condições de medir os riscos financeiros climáticos suscetíveis de afetar a capacidade de reembolso de seus clientes - Estados, coletividades locais, empresas públicas ou privadas e bancos - e relatá-los ao órgão regulador. Enquanto banco de desenvolvimento “100% Acordo de Paris”, dá também um lugar central ao clima em sua governança, ao diálogo com clientes e parceiros, à escolha das operações financiadas e aos diferentes indicadores de direção da atividade.


Ler o relatório TCFD do Grupo AFD (em inglês)


O relatório TCFD do Grupo AFD documenta a abordagem interna adotada em 2015 para caracterizar o nível de risco funcional e/ou estrutural que cada projeto poderia enfrentar em relação aos efeitos esperados das mudanças climáticas. Também analisa a estratégia climática, bem como a cartografia da exposição do portfólio do Grupo AFD aos riscos climáticos físicos realizada em 2018.

Riscos físicos e de transição

A publicação deste relatório segue o trabalho realizado em 2016 e 2017 pela Task-Force on Climate Related Financial Disclosure (TCFD), um grupo de trabalho internacional destinado a melhorar a transparência financeira das empresas e instituições financeiras sobre a consideração interna dos riscos financeiros relacionados ao clima.

A TCFD estabeleceu duas grandes categorias de riscos financeiros climáticos: os riscos físicos resultantes dos efeitos das mudanças climáticas sobre a atividade, e os riscos de transição, resultantes dos impactos da transição para uma economia de baixo carbono.


Ler também: 3 riscos para a finança decorrentes do colapso da biodiversidade


Desde a COP 21 e os trabalhos da TCFD, sabemos que as mudanças climáticas constituem um risco para a economia real e para a estabilidade financeira mundial. E instituições financeiras como a AFD também sabem que uma melhor avaliação dos riscos é uma poderosa alavanca para encontrar soluções novas e contribuir para evitar crises através de investimentos de melhor qualidade”, salienta Rémy Rioux, diretor-geral do Grupo AFD.

Aumentar a transparência

A publicação deste relatório TCFD contribui para o esforço de transparência e responsabilização do Grupo sobre as questões climáticas e inscreve-se numa abordagem que consiste em ajudar os parceiros a tomar consciência dos riscos financeiros climáticos e a incentivá-los a identificar melhor as oportunidades de desenvolvimento compatíveis com os objetivos do Acordo de Paris sobre o Clima.

Por conseguinte, o Grupo AFD orgulha-se de apoiar a TCFD, uma iniciativa em favor de sistemas financeiros mais resilientes aos desafios climáticos. Ele adere assim a 2500 instituições dos setores público e privado que reconhecem a importância de aumentar a transparência sobre estas questões.