Sim, os bancos (também) lutam contra as alterações climáticas!

publicado em 25 Setembro 2018
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Photo, IDFC
A contribuição do Clube IDFC na luta contra as alterações climáticas dos 23 maiores bancos de desenvolvimento duplicou desde a COP 21. Uma ampliação necessária revelada a 26 de setembro em Nova Iorque, no âmbito da Cimeira One Planet.

Nota: A China, representada no seio da IDFC pelo Banco Chinês para o Desenvolvimento (CDB), é o maior contribuinte para os compromissos do clube para com o clima. De um montante total de 220 bilhões de dólares, se incluirmos a totalidade dos financiamentos “verdes” envolvidos, esses fluxos financeiros irrigam de forma circular: no interior dos Estados, num esquema Norte-Sul, e também Sul-Sul. No que concerne ao financiamento dos projetos de adaptação às alterações climáticas, o valor absoluto duplicou, alcançando 10 bilhões de dólares.

A nova dimensão assumida pelo financiamento climático da rede é essencial para preservar os esforços empreendidos até agora, conforme explica Patrick Dlamini, diretor-geral do Banco de Desenvolvimento da África Austral (DBSA) e copresidente da IDFC:

Os bancos de desenvolvimento, como os do clube IDFC, têm a responsabilidade de contribuir para a ação coletiva necessária para combater as alterações climáticas. O compromisso, dos membros do IDFC, com soluções inteligentes para o clima é um compromisso irreversível. Na qualidade de plataforma para investimentos em projetos de desenvolvimento sustentável à escala global, a IDFC é sempre pró-ativa quando se trata de estimular a ação para o clima e contribuir para a reorientação maciça dos fluxos financeiros. É neste contexto, que são mobilizados os bilhões de dólares necessários à transição para um desenvolvimento sustentável.

Aqueles que imaginam as grandes cimeiras internacionais como feiras onde se defendem causas sem agir, estão equivocados: depois da COP 21, realizada em dezembro de 2015 em Paris, a rede dos 23 maiores bancos, nacionais e regionais, de desenvolvimento IDFC duplicou o seu financiamento em prol da luta contra as alterações climáticas. E as somas envolvidas são tudo menos simbólicas: de 100 bilhões de dólares no final de 2014, o financiamento alocado para o clima subiu para quase 200 bilhões em 2017. 

Estes números, inseridos na mais recente Cartografia das Finanças Verdes (« Green Finance Mapping ») do IDFC para 2017, acabam de ser apresentados no âmbito da reunião de apresentação da Cimeira One Planet realizada a 26 de setembro em Nova Iorque e demonstram o total compromisso da IDFC para com o desenvolvimento sustentável de baixo carbono e resiliente às alterações climáticas, totalmente alinhado com o Acordo de Paris. O seu presidente, o diretor-geral da Agência Francesa para o Desenvolvimento (AFD), Rémy Rioux, fala sobre o papel indispensável do investimento solidário na luta pelo clima:

Depois de décadas de luta obstinada para obter resultados em matéria de desenvolvimento no terreno, especialmente em contextos pobres e vulneráveis, os membros do clube estão cientes de que os progressos realizados se encontram diretamente ameaçados pelas alterações climáticas. 


O estudo Cartografia das Finanças Verdes da IDFC baseia-se nos Princípios comuns para a monitorização do financiamento de mitigação e de adaptação climática, elaborados pelos Bancos Multilaterais de Desenvolvimento e pela IDFC. O altamente respeitado grupo de reflexão do Climate Policy Institute (CPI) verifica a fiabilidade dos dados, que são então apresentados de forma agregada.

Consultar o resumo do estudo (em Inglês): 

IDFC