Após ter investido nas ruas de Kinshasa, vários jovens talentosos da República democrática do Congo são destaque na Agência francesa de desenvolvimento. Géraldine Tobé, Michel Eka, Widjo Wiyombo… Todos se apresentaram ao apelo lançado pela AFD. Sombrias ou luminosas, brutais ou barrocas, mas sempre portadoras de mensagens políticas, sociais e culturais, suas obras revelam os contornos de uma capital onde a arte da sobrevivência se torna toda a arte.
Fiel á sua vontade de transmitir a vitalidade e o ímpeto de inovação que atravessa o continente africano, a Agência francesa de desenvolvimento (AFD) recebe pela primeira vez em sua sede parisiense uma exposição inteiramente dedicada à criação africana contemporânea, cujas algumas obras compartilhamos aqui.
Turbilhão artístico do continente, Kinshasa, capital da República democrática do Congo, está em destaque. Tendo como tutor o escultor Freddy Tsimba, reconhecido no cenário internacional por suas obras monumentais, toda uma nova geração de artistas apodera-se da história de seu próprio povo e país.
Nas obras da jovem Géraldine Tobé, nova febre das galerias e museus europeus, a fumaça e a fuligem servem de pincel. Uma trágica lembrança dos exorcismos forçados sofridos na infância. Nas obras de Dolet Malalu, a juventude de Kinshasa e sua extravagância são colocadas em destaque. No total, cinco artistas oferecem a própria interpretação, ora sombria, ora alegre de uma cidade onde a arte se inventa a cada esquina.