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A fim de contribuir para a limitação das emissões de gases de efeito estufa, a AFD acompanha as políticas públicas brasileiras de desenvolvimento de energias renováveis, ao mesmo tempo em que apoia a inovação e a promoção da eficiência energética.
Contexto

Sétimo consumidor de energia elétrica no mundo e primeiro da América do Sul, o Brasil apresenta uma matriz energética cuja porcentagem correspondente às energias renováveis permanece exemplar (41,2% em 2015). O Plano Decenal de Expansão de Energia, lançado em 2012, prevê um crescimento no consumo nacional de 4,7% ao ano. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o principal instrumento financeiro das políticas brasileiras de desenvolvimento. Ele desempenha importante papel no financiamento do setor de energias renováveis no Brasil, oferecendo empréstimos de longo prazo. A AFD é parceira do BNDES na promoção das energias renováveis e da eficiência energética, trabalhando de acordo com as orientações governamentais para o setor. 

Descrição

O projeto visa acompanhar as políticas públicas brasileiras de desenvolvimento de energias renováveis e de promoção da eficiência energética, a fim de contribuir para a limitação das emissões de gases de efeito estufa e atenuar os efeitos das mudanças climáticas. Assim, ele responde plenamente às diretrizes de crescimento verde e solidário da AFD no Brasil. A parceria com o BNDES tem por objetivo apoiar os investimentos nas áreas de inovação energética (redes inteligentes e energias renováveis inovadoras, tais como a solar), de eficiência energética (ESCO - Energy Servicing Companies), e de energias renováveis (como eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa de segunda geração). A linha de crédito possibilitou o financiamento de cinco parques eólicos no estado do Piauí (Nordeste) e dois projetos de cogeração a partir do bagaço da cana-de-açúcar no Mato Grosso do Sul. Ela  permitiu ainda modernizar duas centrais hidrelétricas, além de uma central de cogeração. Este projeto permitiu ainda a consolidação das bases de uma colaboração sustentável entre as duas instituições, além da relação que elas já mantêm no âmbito do Clube Internacional de Financiamento ao Desenvolvimento (IDFC).

Impactos

5 parques eólicos financiados no Piauí, com uma capacidade instalada de 29,6 MW cada.

Desenvolvimento das capacidades de produção a partir do bagaço da cana-de-açúcar por meio da construção de uma usina com capacidade de 30 MW e do aumento da capacidade de produção de uma outra usina de 30 a 60 MW. 
Melhoria da eficiência energética de duas centrais hidrelétricas, possibilitando recuperar o nível de produção original de 24,2 MW. 

Modernização e ampliação de uma unidade de geração de energia térmica a partir do bagaço da cana-de-açúcar (melhoria da eficiência de 80,5 MW).

21/11/2014
Data de início do projeto
15/08/2018
Data de finalização do projeto
12 anos
Período de financiamento
Setores
Piauí, Mato Grosso do Sul Paraná, Rio Grande do Sul et São Paulo
Localização
206 000 000
USD
Montante do financiamento
En cours
status
La Banque Nationale de Développement Économique et Social (BNDES)
Beneficiários