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Uma abordagem colaborativa
Para promover a coconstrução de soluções e a partilha de saberes, multiplicamos nossas colaborações com os parceiros de pesquisa de nossas áreas de intervenção (centros de pesquisa, universidades, think tanks, institutos nacionais de estatística, instituições regionais como a UEMOA ou continentais como a UNECA). Até 2022, 90% de todos os novos projetos de pesquisa terão de envolver pelo menos um parceiro da região em causa.
Contamos também com a rede de parcerias de organizações de pesquisa francesas presentes nos nossos países de intervenção (IRD, Cirad, rede das UMIFRE), com as quais maximizamos as sinergias, e com as instituições internacionais implicadas em atividades de pesquisa e inovação sobre as políticas de desenvolvimento: bancos de desenvolvimento nacionais e multilaterais, União Europeia, universidades e estabelecimentos de pesquisa, think tanks, etc.
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A pesquisa a serviço do diálogo sobre as políticas públicas
Nos países com os quais a França tem laços privilegiados, a AFD alimenta o diálogo estratégico sobre as políticas públicas. Essa nova forma de parceria cria um espaço de interação e debate entre a comunidade científica e os decisores para ajudar a formular as políticas públicas. Através disso, financiamos atividades de pesquisa sobre temas de interesse selecionados pelas autoridades do país parceiro e sobre os quais dispomos de conhecimentos especializados comprovados. Os resultados da pesquisa são depois discutidos a nível ministerial e partilhados com a sociedade civil.
Atualmente, existem memorandos de diálogo estratégico (MdE) em quatro países:
- Costa do Marfim, com uma primeira experiência bem-sucedida (2016-2018) que deverá prosseguir no quadro de um segundo memorando;
- Tunísia, desde 2018;
- Marrocos e Mali, desde 2019.
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Apoiar e conectar os atores da pesquisa na África Francófona
Prestamos particular atenção à promoção da pesquisa nos países africanos do espaço francófono, que sofre de falta de conexão com as redes de pesquisa internacionais, estando, ao mesmo tempo, abertos ao apoio à pesquisa em todos os nossos países de intervenção, inclusive os de língua inglesa e espanhola.
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Reforçar a coleta de dados
Na qualidade de instrumento valioso para a condução das atividades e resultados, intensificamos a coleta de dados, reforçando as estruturas locais existentes e desenvolvendo novas ferramentas digitais. Estamos também muito atentos para ajudar a estruturar a coleta de dados sobre os resultados. O interesse? Melhorar a prestação de informações sobre os resultados dos projetos financiados.
A fim de podermos avaliar os resultados e o impacto dos projetos executados em zonas de crise e de conflito, desenvolvemos com os parceiros envolvidos, em particular no quadro da Aliança Sahel, bases de dados harmonizadas e instrumentos de monitoramento à distância e avaliação dos projetos.
Para reorientar projetos que não cumpram seus objetivos de resultados, encorajamos também a realização de avaliações intercalares.
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Capitalizar a experiência
A AFD enfatiza a capitalização do conhecimento a partir de avaliações de suas intervenções e das realizadas por seus parceiros, além de revistas documentais e de pesquisa. Esse compromisso com a aprendizagem está no centro de sua abordagem de gestão de conhecimentos.
A AFD promove igualmente avaliações conjuntas e contribui, juntamente com seus pares, e com as ONGs e centros de pesquisa do Sul, para o enriquecimento mútuo das práticas de avaliação e aprendizagem.