
Angola
socioeconomic development, with the aim of ensuring long-term socio-economic stability


- Promover o acesso à água e à energia fiável
- Desenvolver o sector agrícola
- Apoio à inovação e ao empreendedorismo digital
- Acompanhamento das reformas macroeconómicas
- Optimizar a mobilidade urbana em Luanda
- Promover o desenvolvimento através do desporto
Promover o acesso à água e à energia fiável
Desenvolver o sector agrícola
Apoio à inovação e ao empreendedorismo digital
Acompanhamento das reformas macroeconómicas
Optimizar a mobilidade urbana em Luanda
Promover o desenvolvimento através do desporto
Após 13 anos de luta que levaram o país para a sua independência em 1975, a Angola foi imersa em um conflito civil que durou 27 anos, antes de terminar com o acordo de paz de 2002. Além do elevadíssimo número de vítimas urbanas, o conflito devastou as infraestruturas, marginalizou as zonas rurais e impactou profunadamente as memórias. Quinze anos após o fim da guerra, o país está se empenhando na sua reconstrução apesar da forte crise econômica provocada pela recente crise do petróleo, produto que representou 95% das exportações do país na última década. Considerando as limitações do modelo econômico adotado nas últimas décadas, o governo resolveu dar prioridade máxima à diversificação da economia.
A Angola possui muitas riquezas naturais: maior produtor de petróleo, à frente da Nigéria em 2016 e 2017, com um subsolo é rico em diamantes e outros recursos minerais, o país é percorrido,na sua superfície, por uma das redes hídricas mais densas da região, com uma boa ensolaração e um amplo capital humano de predominância jovem. Com cerca de 1800 km de litoral, localizado na junção da África Austral e da África Central, a Angola tem o potencial geográfico para tornar-se uma plataforma econômica e comercial importante na região.Membro da SADC e da CEEAC e bastante envolvida na região dos Grandes Lagos, a Angola está desenvolvendo o seu papel regional e procurando ampliar a interconexão regional das suas redes de infraestrutura.
Com uma superfície de cerca de duas vezes a França e uma população de 25,8 milhões de habitantes, dos quais 63% moram nas cidades, a Angola é o sétimo país mais povoado da África. Apesar de ser um país de renda intermediária (PRI) e de possuir o terceiro PIB per capita da África subsaariana, atrás da Nigéria e da África do Sul, o país apresenta fortes desigualdades. Com a 149º posição (de 188) no ranking do índice de desenvolvimento, o país sofre uma pobreza onipresente: 28% da população vivia abaixo da linha de pobreza internacional de 1,90 dólares em 2014. A esperança de vida é de 52,3 anos, uma criança de 6 não é escolarizada, e o Banco Mundial avalia que mais da metade da população sofre de desnutrição pontual, e 22% das crianças de até cinco anos de desnutrição crônica moderada.
A AFD acompanha o governo angolês na realização dos seus objetivos de diversificação econômica (PND), de desenvolvimento inclusivo e sustentável (ODS) e de adaptação e mitigação das mudanças do clima (Acordo de Paris).
A agência AFD Angola está vinculada a Direção Regional África Austral.