Cidades sustentáveis
- Garantir a equidade do acesso aos serviços básicos
- Fomentar sistemas de mobilidade urbana
- Limitar a pegada ecológica das cidades e reforçar sua resiliência
- Favorecer a atratividade e a coesão territoriais
- Melhorar a governança das cidades
Garantir a equidade do acesso aos serviços básicos
Fomentar sistemas de mobilidade urbana
Limitar a pegada ecológica das cidades e reforçar sua resiliência
Favorecer a atratividade e a coesão territoriais
Melhorar a governança das cidades
O mundo se urbaniza a uma velocidade inédita. Metade da humanidade (3,5 bilhões de pessoas) vive hoje nas cidades. Esta população será de 60% em 2030 e 70% em 2050. Particularmente forte na África e na Ásia, esta urbanização acelerada traduz-se muitas vezes por um desenvolvimento não planejado e pouco eficaz que gera grandes desigualdades. Aliás, a ONU-Habitat estima que, se nada for feito, os bairros precários poderiam ver sua população dobrar (de 1 a 2 bilhões) até 2030.
Em termos mais gerais, uma série de desafios persiste nos dois continentes: acesso aos serviços básicos, limitação dos congestionamentos, adaptação aos efeitos do desequilíbrio climático, atratividade econômica e criação de empregos, aumento de recursos para o financiamento das infraestruturas ou, ainda, melhoria da governança local.
Contudo, quando nos colocamos numa dinâmica de busca de soluções, as cidades, locais de emancipação e interação, podem se tornar verdadeiros laboratórios de engenharia social de onde emergem as ideias mais inovadoras e criativas. No contexto de sua estratégia de Transição Territorial e Ecológica, a AFD intervém para financiar, promover e acompanhar o desenvolvimento de cidades sustentáveis que conciliem coesão social, desempenho econômico e preservação ambiental.
Em 2022, a AFD investiu 827 milhões de euros para o desenvolvimento urbano sustentável e o apoio às autarquias locais.