Brasil
- Melhorar a resiliência dos territórios perante as mudanças climáticas
- Incentivar as cidades inteligentes e inclusivas
- Acompanhar a transição energética
- Promover sistemas financeiros sustentáveis
Melhorar a resiliência dos territórios perante as mudanças climáticas
Incentivar as cidades inteligentes e inclusivas
Acompanhar a transição energética
Promover sistemas financeiros sustentáveis
País de dimensões continentais, o Brasil, com 207 milhões de habitantes e 8,5 milhões de km², é o quinto maior e mais populoso país do planeta. Fazendo fronteira com o Oceano Atlântico a leste, contém dois terços da floresta amazônica a oeste, além de recursos naturais e uma biodiversidade excepcionais: 20% das reservas de água doce e 14% de todas as espécies conhecidas são encontradas no país. Ao norte, sua fronteira com o departamento francês da Guiana se estende por 730 km, fazendo do Brasil o maior vizinho da França em termos de fronteiras terrestres.
Na década de 2000, o Brasil passou por anos de crescimento econômico que o tornaram a oitava maior economia do mundo. Esse crescimento é baseado em um grande mercado interno (sua classe média chega a quase 100 milhões de pessoas) e em uma economia diversificada: o terceiro maior exportador mundial de produtos agrícolas, um dos maiores exportadores de produtos de mineração, uma indústria sólida e serviços modernos. O país é uma das principais potências emergentes do grupo BRICS.
Mas o gigante latino-americano passou por um período de grave recessão entre 2015 e 2017, que agravou a situação econômica do país, seguido por uma pandemia de Covid-19 com efeitos devastadores no tecido social. Em um contexto pós-crise, o país deve, portanto, retornar a um modelo de crescimento que combine dinamismo econômico, preservação ambiental e inclusão social. Em um contexto internacional marcado por múltiplas fraturas geopolíticas, o país está adotando uma política dinâmica de retorno ao “concerto das Nações”. Voluntarista nas negociações nos planos comerciais e climáticos, o país está engajado em alcançar a neutralidade de carbono ao conter o desmatamento da Amazônia, que é sua principal fonte de emissão de gases de efeito estufa, mas também em manter uma matriz energética de baixo carbono e melhorar a qualidade dos serviços básicos para a população.
Ativa na América Latina desde 2007, a AFD opera no Brasil para promover um modelo de desenvolvimento sustentável e solidário, a preservação do clima e a inclusão social são os marcadores estruturais de suas operações na região. A partir da Direção Regional Brasil-Cone Sul com sede em Brasília, a AFD privilegia uma abordagem de parceria que reúne atores brasileiros e franceses em questões de interesse comum. Seus modos de intervenção são diversificados no escopo de uma abordagem de “Grupo” bem desenvolvida: financiamento de projetos com diversos atores – União, Estados federados, municípios, instituições financeiras e empresas públicas – em apoio a políticas públicas (AFD), apoio ao desenvolvimento do setor privado e das infraestruturas (Proparco e STOA) e mobilização de perícia técnica (Expertise France).
A agência da AFD do Brasil está associada à Direção Regional Brasil-Cone Sul.