Energia

800 milhões de pessoas no mundo não têm acesso à eletricidade. Estas dificuldades de acesso se repercutem sobre a saúde e a educação das populações e afetam a competitividade econômica, comprometendo o desenvolvimento dos países.
Para favorecer modos de vida e de produção mais justos e sustentáveis, a AFD acompanha seus parceiros na transição energética, com financiamentos diversificados, um acompanhamento técnico adaptado e uma vasta rede de parceiros.
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Poste de transformation d'électricité, Vietnam
A AFD e a transição energética: rumo a serviços energéticos acessíveis a todos, eficientes e descarbonados
Panneaux solaires, Afrique du Sud

Para um acesso universal aos serviços energéticos

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Para um acesso universal aos serviços energéticos

800 milhões de pessoas no mundo não têm acesso à eletricidade, e 50% delas vivem na África Subsaariana. Para cozinhar e se aquecer, 2,8 bilhões de pessoas utilizam combustíveis fósseis (madeira, carvão vegetal, esterco animal, etc.). Esses costumes prejudicam grandemente a qualidade do ar interior, causando a morte prematura de 4 milhões de pessoas por ano, e representam metade das emissões anuais de CO2 da África.

Para melhorar o acesso a serviços energéticos fiáveis, limpos e descarbonados, a AFD ajuda os stakeholders privados e públicos a tornar as redes elétricas nacionais mais densas. Por exemplo, nas zonas periurbanas de Maputo e Pemba, em Moçambique, ou na província Sul da Zâmbia, estamos financiando o reforço das redes de distribuição elétrica.

Para trazer a eletricidade às zonas rurais muito isoladas, promovemos soluções solares descentralizadas, como kits de energia solar e mini-grids que utilizam energias renováveis. No Quênia, apoiamos um projeto de integração de eletricidade eólica e solar nas minirredes elétricas privadas.

A eficácia energética e o controle da demanda

transição energética, usina solar de Zagtouli, Burkina Faso

A eficácia energética e o controle da demanda

A intensidade energética mundial, relação entre o consumo de energia e o PIB, já está em baixa. Os investimentos que vêm sendo realizados há alguns anos estão surtindo efeito. As estruturas públicas e privadas devem prosseguir nesse sentido e continuar a encorajar as economias de energia.

Assim, a AFD promove sistemas energéticos eficientes nos principais setores de consumo de energia: construção civil, transportes, indústria ou, ainda, agricultura. Em Jodhpur, na Índia, 45.000 lâmpadas de baixo consumo foram instaladas, evitando a emissão de 16.000 toneladas de equivalente de CO2 por ano. Na China, nosso apoio à renovação energética dos edifícios públicos da cidade de Wuhan limita as emissões de gases de efeito estufa.

Também fomentamos o desenvolvimento de um setor produtivo eficaz e econômico em termos de energia, apoiando pequenas e médias empresas, para que adquiram equipamentos energéticos eficazes. Este é o caso, por exemplo, na Índia, onde financiamos investimentos sustentáveis das PME, e na China, onde ajudamos os bancos na atribuição de créditos para projetos que promovem as energias renováveis.

Por último, participamos da aplicação de programas de controle da demanda com os operadores elétricos, no intuito de ajustá-la e otimizar a programação dos investimentos de produção.

Uma oferta energética modernizada e descarbonada

transição energética, estação de processamento de eletricidade, Vietnã

Uma oferta energética modernizada e descarbonada

Os países africanos são duramente afetados por problemas de acesso à energia, apesar de possuírem grandes recursos em termos de energia geotérmica, biomassa, energia solar ou eólica. Além disso, 10% do potencial hidrelétrico permanece não desenvolvido no mundo.

Para aproveitar os potenciais energéticos desses países, a AFD incita o desenvolvimento de suas energias renováveis. Ajudamos os setores maduros, como a hidreletricidade, o fotovoltaico e o eólico, a se generalizarem. Também fomentamos setores mais inovadores, tais como as energias marinhas renováveis (EMR), solar flutuante ou eólica offshore. No Marrocos, apoiamos o desenvolvimento do maior complexo solar termodinâmico do país. No Benim, país que importa mais de três quartos de sua eletricidade, participamos da construção de uma nova central fotovoltaica que promete diversificar a oferta energética do país.

Para permitir a propagação em grande escala das energias verdes, a AFD investe na extensão e modernização das redes elétricas. Apoiamos, por exemplo, a modernização das redes no Equador e a automação de centros de controle na região do Delta, no Egito. Também acompanhamos a integração regional dos sistemas elétricos através da construção de interconexões, como a interconexão Quênia-Etiópia. Por fim, a inovação tecnológica em matéria de gestão e armazenagem da eletricidade é uma de nossas prioridades.

Três alavancas de aceleração da transição energética

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Três alavancas de aceleração da transição energética

O apoio às políticas públicas

Quando a economia inteira de um país repousa nas energias fósseis, o planejamento e a reorganização do setor energético são indispensáveis. A AFD ajuda os governos a honrar seus compromissos relativos ao clima e lhes fornece assistência técnica e financeira para a diversificação do mix energético. No México, incentivamos a política de transição energética que visa garantir a conformidade com os compromissos assumidos no Acordo de Paris. Também acompanhamos o governo da Geórgia na reforma do setor de energia, para melhorar sua eficiência.

O reforço das capacidades

O desenvolvimento das capacidades dos stakeholders, principalmente as das operadoras de redes elétricas, é essencial para a emergência das condições de sucesso da transição energética. A AFD participa mobilizando parcerias francesas e internacionais, e propondo expertise e financiamentos a seus beneficiários. Na Guiné, por exemplo, uma das componentes do projeto de reabilitação do setor de energia elétrica apoiado pela AFD concerne o reforço das capacidades. Na Nigéria, contribuímos para a modernização do Instituto Nacional de Treinamento nas Atividades Ligadas à Eletricidade (NAPTIN). Com isso, participamos do desenvolvimento das competências e da melhoria dos desempenhos.

A inovação e a produção de conhecimentos

A inovação é um dos principais fatores de emergência da transição energética. As inovações tecnológicas e digitais oferecem constantemente novas perspectivas para um desenvolvimento sustentável e mais eficiência energética. Para promovê-las, a AFD implementa novas ofertas de financiamento, convites para apresentação de propostas de projetos e ações piloto.

2
bilhões de euros investidos no setor em 2022
3.7
milhões de pessoas beneficiam de um melhor acesso à eletricidade (projetos concluídos em 2022)

Hoje, a transição energética está em andamento nos países emergentes e nos países desenvolvidos. Impulsionada pelas evoluções tecnológicas, ela representa uma oportunidade econômica, social e ambiental, além de um importante fator de desenvolvimento.

O Grupo AFD aborda a questão energética de maneira global melhorando o acesso à eletricidade e apoiando a generalização de uma energia descarbonada. Com 2 bilhões de euros el 2022 dedicados a esse setor, o Grupo AFD acompanha projetos que respondem ao objetivo de desenvolvimento sustentável n°. 7 das Nações Unidas e permitem, ao mesmo tempo, o cumprimento dos compromissos climáticos assumidos pelos Estados.

Convicta de que a transição energética pode ser uma oportunidade para todos, o Grupo AFD mobiliza toda a sua rede de parceiros públicos e privados não estatais para a concretização de um objetivo: que em nosso mundo comum, todos tenham o direito de acesso a serviços energéticos eficientes e descarbonados.

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